Terra a norte, água a oeste, fogo ao sul e ar ao leste (vento, representado pelo tronco caído).
Pedra representa a terra. O elemento "ar" é sugerido pelo tronco caído, visto que o vento frequentemente derruba árvores. Folhas secas também são utilizadas para representar o ar (a leste), que leva e resseca as folhas, como na outra foto. Neste caso a divindade é um "Moai".
Vemos abaixo a direita um micro altar, discreto, feito sobre uma mesa, com Buda ao centro: o carvão representa o fogo (sul), o folheto no centro representa a divindade (um papel de divulgação de um xamã do Algarve), um vaso com água a oeste e pedras completam o arranjo ao norte. Um altar tem a importância de exercitar a prática ritualística que fortalece nossas intenções, é uma rotina que representa a conjunção de forças necessárias para que as coisas boas aconteçam.
Frequentemente os xamãs se referem a relação da pessoa com o cosmos, que é a instância mais totalizante de todo o universo. Por vêzes estamos muito preocupados com micro-universos, do nosso trabalho, por exemplo, ou de problemas no lar, e não percebemos como tudo está interligado: casa/trabalho/cidade/sociedade/natureza/mundo, e podemos ir mais longe, considerando o sistema solar, as estrelas e as galáxias. Os elementos terra, fogo, ar e água, a rodear uma entidade, simbolizam esta visão holística do homem com o mundo.
Um altar é preciso: divindade no centro, terra, fogo, ar e água, com elemento terra para o norte |
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